Cerrone: "Quero o 4º, 5º, 6º, 7º e 8º rounds contra RA
Enviado: 21 Mai 2015 11:54
Cerrone garante: "Quero o 4º, 5º, 6º, 7º e 8º rounds contra Rafael dos Anjos"
Peso-leve, que enfrenta John Makdessi no UFC 187, diz que sua filosofia é descansar aos fins de semana religiosamente e aceitar qualquer luta, contra qualquer adversário
O peso-leve Donald Cerrone é uma daquelas pessoas que não escondem a sua essência, não importa em que circunstância. Após aparecer no treino aberto do UFC 187 na última quarta-feira mesmo sem estar escalado oficialmente para o evento, o lutador conversou com a imprensa e falou sobre as expectativas com relação à luta contra John Makdessi, como se sente agora que é um lutador maduro, e não o mais jovem da academia e, claro, sobre Rafael dos Anjos, campeão de sua divisão, com quem espera fazer uma espécie de continuação da luta em que foi derrotado por decisão unânime pelo brasileiro. Quem esperava uma espécie de desafio, no entanto, foi surpreendido.
- Ele me venceu. Contra Anthony Pettis foi sensacional, e tenho certeza que ele estará assistindo à minha luta muito atentamente no sábado. Estou animado para lutar o quarto, quinto, sexto, sétimo e oitavo rounds com ele. Falta pouco... Mas não penso em revanche. Quando me perguntam quem é o cara com quem eu gostaria de lutar de novo, digo que não interessa. Luta é luta, não importa quem é o adversário. Aquela luta já passou, já superei. Só vejo minhas lutas uma vez, com a minha avó. Ela me diz como eu lutei mal, e sigo em frente.
Cerrone também falou sobre a luta contra Makdessi, a quem considera um lutador de elite por estar no UFC.
- Não subestimo ninguém. Vim aqui para arrebentar e pedir mais nomes. Estou me sentindo muito bem, poderia lutar hoje. Encontrei com Makdessi na sala do UFC quando íamos autografar os pôsteres e disse a ele que estava feliz em enfrentá-lo em um card de pay-per-view. É o que eu sempre digo: uma luta do Cowboy é sempre uma boa pedida. Ninguém está no UFC porque está passando fome e assina um contrato para sobreviver. Os que estão aqui são os melhores do mundo. Eu sei quem meu adversário é. Ele parte para cima, quer lutar. Essa é a grande luta da vida dele. Mas é pra mim também.
Perguntado se teria ficado surpreso com a repercussão negativa por ter aceitado enfrentar um lutador menos ranqueado após a lesão de Kabib Nurmagomedov, Cerrone garantiu que não escolhe oponentes.
- Eu estava cansado de ficar em casa. Não posso dizer que venço qualquer um se não aceitar qualquer adversário a qualquer hora. E foi o que eu fiz. Dane-se. Vamos lá.
O russo, por sua vez, também foi mencionado pelo "cowboy" após ter dito que uma vitória sobre Makdessi tornaria justo que Cerrone fosse o próximo desafiante ao cinturão dos leves do UFC.
- Achei legal. Se eu vencer e o UFC disser que ainda não sabe o que fazer ou quem colocar como próximo desafiante, é só me ligar que eu estou sempre à disposição. Obrigado, Khabib. Agradeço o comentário bacana que você fez sobre mim. É sempre bom ser reconhecido pelos seus rivais. Khabib é um grande lutador e estará no topo do ranking lutando comigo ou não. Acho que, na quarta vez que marcarem essa luta, nós nos enfrentaremos.
Aos 32 anos de idade e com mais de 30 lutas na carreira, Cerrone já é considerado um veterano do MMA. A mudança de status dentro da academia e na vida, segundo ele, são o que há de mais positivo para um atleta.
- É muito legal. Estou no outro lado da moeda, chegando ao meu auge. Já estou mais para caras como Rashad Evans e Chuck Liddell. É interessante ver os garotos vindo dizer que viram todas as suas lutas, olhando o que você faz. Poder responder todas as perguntas dos caras que treinam comigo no meu rancho é algo muito importante para mim. Poder aconselhá-los sobre o que fazer e o que não comer e o que não fumar (risos), por exemplo, é demais. Quero poder retribuir, dando aos mais jovens o que o esporte me deu, e fazendo-os saber que não se chega ao UFC do dia para noite. O caminho é longo e muito árduo. Gosto de dizer a eles que eles não precisam treinar todos os dias, ainda mais quando estão lesionados. Descansem um pouco, dêem uma pausa aos seus corpos e vivam a vida. Eu sou assim. Sempre folgo às sextas, sábados e domingos, religiosamente. Você não precisa treinar no sábado à tarde. Vá fazer alguma coisa diferente. Meu maior ensinamento para os mais novos é mandá-los viver. No meu rancho eu não crio gado. Crio lutadores de verdade.
Fonte: http://sportv.globo.com/site/combate/no ... anjos.html" onclick="window.open(this.href);return false;
Peso-leve, que enfrenta John Makdessi no UFC 187, diz que sua filosofia é descansar aos fins de semana religiosamente e aceitar qualquer luta, contra qualquer adversário
O peso-leve Donald Cerrone é uma daquelas pessoas que não escondem a sua essência, não importa em que circunstância. Após aparecer no treino aberto do UFC 187 na última quarta-feira mesmo sem estar escalado oficialmente para o evento, o lutador conversou com a imprensa e falou sobre as expectativas com relação à luta contra John Makdessi, como se sente agora que é um lutador maduro, e não o mais jovem da academia e, claro, sobre Rafael dos Anjos, campeão de sua divisão, com quem espera fazer uma espécie de continuação da luta em que foi derrotado por decisão unânime pelo brasileiro. Quem esperava uma espécie de desafio, no entanto, foi surpreendido.
- Ele me venceu. Contra Anthony Pettis foi sensacional, e tenho certeza que ele estará assistindo à minha luta muito atentamente no sábado. Estou animado para lutar o quarto, quinto, sexto, sétimo e oitavo rounds com ele. Falta pouco... Mas não penso em revanche. Quando me perguntam quem é o cara com quem eu gostaria de lutar de novo, digo que não interessa. Luta é luta, não importa quem é o adversário. Aquela luta já passou, já superei. Só vejo minhas lutas uma vez, com a minha avó. Ela me diz como eu lutei mal, e sigo em frente.
Cerrone também falou sobre a luta contra Makdessi, a quem considera um lutador de elite por estar no UFC.
- Não subestimo ninguém. Vim aqui para arrebentar e pedir mais nomes. Estou me sentindo muito bem, poderia lutar hoje. Encontrei com Makdessi na sala do UFC quando íamos autografar os pôsteres e disse a ele que estava feliz em enfrentá-lo em um card de pay-per-view. É o que eu sempre digo: uma luta do Cowboy é sempre uma boa pedida. Ninguém está no UFC porque está passando fome e assina um contrato para sobreviver. Os que estão aqui são os melhores do mundo. Eu sei quem meu adversário é. Ele parte para cima, quer lutar. Essa é a grande luta da vida dele. Mas é pra mim também.
Perguntado se teria ficado surpreso com a repercussão negativa por ter aceitado enfrentar um lutador menos ranqueado após a lesão de Kabib Nurmagomedov, Cerrone garantiu que não escolhe oponentes.
- Eu estava cansado de ficar em casa. Não posso dizer que venço qualquer um se não aceitar qualquer adversário a qualquer hora. E foi o que eu fiz. Dane-se. Vamos lá.
O russo, por sua vez, também foi mencionado pelo "cowboy" após ter dito que uma vitória sobre Makdessi tornaria justo que Cerrone fosse o próximo desafiante ao cinturão dos leves do UFC.
- Achei legal. Se eu vencer e o UFC disser que ainda não sabe o que fazer ou quem colocar como próximo desafiante, é só me ligar que eu estou sempre à disposição. Obrigado, Khabib. Agradeço o comentário bacana que você fez sobre mim. É sempre bom ser reconhecido pelos seus rivais. Khabib é um grande lutador e estará no topo do ranking lutando comigo ou não. Acho que, na quarta vez que marcarem essa luta, nós nos enfrentaremos.
Aos 32 anos de idade e com mais de 30 lutas na carreira, Cerrone já é considerado um veterano do MMA. A mudança de status dentro da academia e na vida, segundo ele, são o que há de mais positivo para um atleta.
- É muito legal. Estou no outro lado da moeda, chegando ao meu auge. Já estou mais para caras como Rashad Evans e Chuck Liddell. É interessante ver os garotos vindo dizer que viram todas as suas lutas, olhando o que você faz. Poder responder todas as perguntas dos caras que treinam comigo no meu rancho é algo muito importante para mim. Poder aconselhá-los sobre o que fazer e o que não comer e o que não fumar (risos), por exemplo, é demais. Quero poder retribuir, dando aos mais jovens o que o esporte me deu, e fazendo-os saber que não se chega ao UFC do dia para noite. O caminho é longo e muito árduo. Gosto de dizer a eles que eles não precisam treinar todos os dias, ainda mais quando estão lesionados. Descansem um pouco, dêem uma pausa aos seus corpos e vivam a vida. Eu sou assim. Sempre folgo às sextas, sábados e domingos, religiosamente. Você não precisa treinar no sábado à tarde. Vá fazer alguma coisa diferente. Meu maior ensinamento para os mais novos é mandá-los viver. No meu rancho eu não crio gado. Crio lutadores de verdade.
Fonte: http://sportv.globo.com/site/combate/no ... anjos.html" onclick="window.open(this.href);return false;