Empresários detalham perdas que o acordo UFC/Reebok trouxe

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Snickt
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Empresários detalham perdas que o acordo UFC/Reebok trouxe

Mensagem por Snickt » 15 Mai 2015 00:03

Empresários detalham perdas que o acordo UFC/Reebok trouxe aos atletas

Marcas tradicionais no MMA tentam renegociar contratos com lutadores por valores mais baixos, e agentes veem possível migração de verbas para outras organizações

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Visto como uma evolução para o MMA quando foi anunciado, em dezembro do ano passado, o acordo de exclusividade entre o UFC e a marca de roupas e acessórios esportivos Reebok virou alvo de críticas na semana passada, quando foram revelados os valores que serão repassados aos lutadores. Apesar de a organização não impedir que os atletas tenham patrocinadores próprios, a proibição à exposição de outras marcas nos uniformes de luta limitou o potencial de arrecadação dos astros do espetáculo. Conforme o Combate.com apurou junto a agentes e promotores de evento no Brasil, EUA e Europa, apesar de o novo sistema só entrar em vigor a partir de julho, alguns lutadores já começam a sentir seus efeitos, com patrocinadores renegociando contratos por valores bem abaixo do que pagavam. Outros já buscam opções no mercado e visualizam uma redistribuição das verbas de patrocínio das principais empresas da indústria da luta através de organizações concorrentes.

A maioria dos empresários consultados pelo Combate.com ressaltou que o mercado para patrocínios estava em baixa, prejudicado pelas restrições impostas pelo Ultimate; além da cobrança de uma taxa variável de acordo com a posição da marca no uniforme ou banner, a companhia veta concorrentes de seus próprios patrocinadores, prática comum nas grandes ligas esportivas americanas. A transmissão de lutas e eventos inteiros no Fight Pass, canal digital do UFC disponível na América do Norte e Europa lançado em 2014, foi outro fator que afastou patrocinadores. Neste sentido, a garantia de um patrocínio para lutadores iniciantes que são escalados predominantemente neste espaço é positiva.

- No Brasil, todos os eventos são do Combate - salvo os da Globo. Já nos EUA, existe uma variação gigante, indo do Fight Pass, passando por dois canais de TV a cabo, pay per view até chegar à transmissão em canal aberto. Isso, para patrocinadores americanos, faz uma diferença tremenda. O mesmo atleta que, competindo na Fox, recebe US$ 3 mil para usar a bermuda de uma marca americana, pode não conseguir um patrocínio de bermuda no Fight Pass, ou, com sorte, conseguir um patrocinador que pague as despesas para a impressão e customização do material que vai ser usado na luta - explica Tiago Okamura, empresário da atual campeã peso-palha, Joanna Jedrzejczyk, de Serginho Moraes e Jéssica Bate-Estaca, entre outros.

A tabela de compensação anunciada na semana passada dividiu os lutadores de acordo com sua experiência dentro do octógono. Atletas com entre uma e cinco lutas receberão US$ 2,5 mil (cerca de R$ 7,5 mil); entre seis e 10 lutas, US$ 5 mil (R$ 15 mil); entre 10 e 15 lutas, US$ 10 mil (R$ 30 mil); entre 16 e 20 lutas, US$ 15 mil (R$ 45 mil); 21 lutas ou mais, US$ 20 mil (R$ 60 mil); desafiantes ao cinturão recebem US$ 30 mil (R$ 90 mil), e campeões, US$ 40 mil (R$ 120 mil). Para iniciantes, principalmente no continente europeu, onde o MMA ainda briga para conquistar exposição televisiva, a garantia de US$ 2,5 mil em patrocínio foi um ganho. Para alguns atletas com seis a 10 lutas, mas com menor exposição internacional, o valor de US$ 5 mil também não representou prejuízo, como afirmou Rodrigo Aguileras, empresário de Francisco Massaranduba.

- No caso do Massaranduba, deu praticamente empate. Sempre consegui bastante patrocínio para ele e, consequentemente, ele foi um dos caras que mais lutaram. Eu acredito que, para o lutador brasileiro que more no Brasil, será bom, porque o mercado está pagando pouco para eles. Mas tem muito atleta que sairá perdendo, principalmente os americanos, que conseguem um valor maior de patrocínio. A maioria vai achar bom, mas sempre tem quem saia perdendo. Os valores concedidos aos campeões e desafiantes eu achei baixos, porque é óbvio que os caras ganham mais do que isso. Se você me perguntar se eu gostei ou não desse acordo, vou dizer que não. Limitou demais, fechou as portas para patrocinadores que poderiam entrar no esporte - analisa Aguileras.

Por outro lado, segundo apurou o Combate.com com fontes com conhecimento do mercado no país, mesmo lutadores sem muito nome podem arrecadar cerca de R$ 20 mil em patrocínios no presente modelo. A inserção nos banners, vetados pelo Ultimate a partir de julho, custa entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil; ter a marca exposta nos shorts e na camisa de entrada no octógono rende em média R$ 6 mil.

Foram principalmente os lutadores com apelo para lutas de destaque que mais reclamaram. Brendan Schaub, peso-pesado que enfrentou Rodrigo Minotauro no card principal do UFC Rio 1, afirmou nas redes sociais que recebia seis dígitos de seus patrocinadores por luta; segundo a tabela, com 11 combates dentro do Ultimate, "Big Brown" agora receberá US$ 10 mil, ou seja, no mínimo 10% do que faturava anteriormente. Lutadores que construíram seus nomes fora do UFC, como Eddie Alvarez, Tatsuya Kawajiri e Hector Lombard, receberão entre US$ 2,5 mil e US$ 5 mil, mesma quantia que iniciantes e atletas de menor apelo.

A direção do UFC adverte que os lutadores podem manter patrocínios fora de seu octógono. Diego Lima, treinador e empresário de nomes como Felipe Sertanejo, Lucas Mineiro e Thomas Almeida, ressaltou que o trio tem relacionamentos com marcas que jamais apareceram no cage do Ultimate. Todavia, a maioria dos empresários afirma que mesmo os patrocínios mensais vêm atrelados à exposição da marca no dia da luta.

- Quem a gente já viu de lutador profissional com comercial na TV? São poucos. O patrocínio da Reebok é pontual, e o que interessa para o lutador é o patrocínio mensal, para pagar as contas, porque ele só recebe do evento quando luta. Só que, com esse novo sistema, vai ser muito mais difícil. De um potencial de cinco patrocinadores diferentes, vamos passar a trabalhar num potencial de um. Acho que vamos ver muitos atletas sem nenhum patrocinador agora - diz Matheus Aquino, agente dos irmãos Patrício e Patricky Pitbull e de Leandro Higo, atualmente competindo no TUF Brasil 4.

A divulgação dos valores de patrocínio da Reebok causou outro efeito adverso para os lutadores: agora, todos sabem o quanto está sendo pago pela exposição na principal liga de MMA do mundo. Com isso, muitos patrocinadores tradicionais do meio estão buscando renegociar seus contratos. Um agente de grandes nomes do UFC no Brasil, que falou ao Combate.com em condição de anonimato, revelou que uma marca de material esportivo estava oferecendo uma renovação com um de seus clientes por menos de 40% do valor anterior. Outra fonte anônima confirmou que os patrocinadores de outro lutador brasileiro, ex-campeão do UFC, querem cortar 70% do valor que o pagam atualmente.

- O que está realmente restringindo nosso trabalho e limitando nossas opções é saber que parceiros de longo prazo, que em alguns casos apoiaram alguns dos nossos atletas por toda sua carreira, agora estão completamente banidos do octógono. Certamente há outras formas de ativar patrocínios, mas não ter a oportunidade de estar visível (no uniforme) do atleta no dia da competição é claramente um grande desalento - comenta Tim Leidecker, da agência Control Master Management, que representa atletas europeus como Nikita Krylov, Piotr Hallmann e Nick Hein.

Bloqueadas no UFC, as grandes marcas da indústria de MMA podem migrar para outras organizações e investir suas verbas de publicidade nelas. Esta é a esperança de promotores de evento no Brasil e no exterior, assim como de alguns empresários, como Alex Davis, agente com atletas no UFC, Bellator e WSOF, entre outros.

- Outros eventos ainda estão com os valores que se pode conseguir com patrocínio achatados, porque ainda não conseguiram a visibilidade que o UFC hoje tem. Acho que a entrada da Reebok no UFC, e a consequente saída dessas outras marcas para outro eventos, contribuirá para que isso mude. Esses patrocinadores que construíram as suas marcas no MMA, como Affliction e Bad Boy, terão que continuar no MMA, e irão oxigenar o resto da indústria - pondera Davis.

Não são só as marcas que podem migrar para outras organizações, mas também os principais bens do UFC: os lutadores. Scott Coker, CEO do Bellator - principal concorrente do UFC - disse ao site "MMA Fighting" nesta semana que seu telefone "está tocando" nos últimos dias, com atletas e empresários questionando sobre suas políticas de patrocínio. Enquanto atletas atualmente no Ultimate terão dificuldades para trocar de organização, devido às cláusulas que dão preferência à companhia em renegociações, lutadores com passe livre vão pesar o potencial de arrecadação com patrocínios na hora de decidir com quem assinar. Ed Ruth, uma das promessas da luta olímpica americana mais cobiçadas no mercado, fechou com o Bellator na última segunda-feira e citou diretamente que a possibilidade de conseguir seus próprios patrocinadores influenciou na decisão. Por outro lado, o UFC ainda paga bolsas melhores que a maior parte de seus concorrentes.

- Mesmo com essa questão dos patrocínios, o UFC ainda tem um diferencial de pagamento muito maior. Tem a possibilidade do bônus de luta da noite de US$ 50 mil, tem alguns bônus - argumenta Matheus Aquino.

Outro fator que gerou revolta foi uma estimativa publicada pelo jornalista Jonathan Snowden, do site "Bleacher Report", de que, segundo a tabela de compensação, apenas 59% do valor anual pago pela Reebok ao UFC - o acordo anunciado oficialmente é de US$ 70 milhões em seis anos - seria repassado aos atletas. A direção do evento afirmou em teleconferência na semana passada que a maior parte do valor do patrocínio seria dedicada aos atletas, e que o resto seria destinado a custos de operação para esse repasse. Por outro lado, a organização anunciou que reservaria nos uniformes um espaço para um patrocinador master em cada evento, cujo valor não seria repassados aos lutadores.

O Ultimate não ignorou as críticas e reclamações de seus lutadores. O peso-pesado Matt Mitrione, por exemplo, contou em sua conta no Twitter que o presidente da companhia, Dana White, o telefonou diretamente para inquirir sobre o quanto estava sofrendo de prejuízo com as novas regras.

- É óbvio que o UFC vai recompensar os campeões, ex-campeões e nomes maiores por fora da tabela, mas é muito complicado se tentar agregar todos os atletas em cinco grupos de patrocínios. O discurso do UFC é de que o acordo é uma medida para o crescimento do esporte. Os verdadeiros reflexos só poderemos saber nos próximos meses - conclui Tiago Okamura.

Fonte: http://sportv.globo.com/site/combate/no ... letas.html" onclick="window.open(this.href);return false;

NoNickName85
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Re: Empresários detalham perdas que o acordo UFC/Reebok trou

Mensagem por NoNickName85 » 15 Mai 2015 01:12

Que matéria gigante!
Vou salvar pra depois ler.

Vou lá pro OFF.
Nick no antigo PVT: Aniquilator

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nobremaia
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Re: Empresários detalham perdas que o acordo UFC/Reebok trou

Mensagem por nobremaia » 15 Mai 2015 05:19

Pq o boneco da reportagem é o Tito?? Hahaha

Esses valores aí tão muito baixos, geralmente se ganha mais que isso. Os lutadores bem conhecidos então, ganhavam 10, 20 vezes mais que isso. Vi o Mitrione comentando que só um dos patrocinadores do short dele o pagava 20 mil dólares por luta. Só UM dos patrocinadores! Imagina a grana que os caras tão perdendo nessa. Prevejo muitos lutadores esperando o contrato se encerrar para ir para o Bellator. Esse acordo com a Reebok é um tiro no pé inacreditável do UFC.

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Mensagem por Carrapeta » 15 Mai 2015 07:27

Com esse tiro no pé, será o inicio do fortalecimento da concorrência?

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Snickt
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Re: Empresários detalham perdas que o acordo UFC/Reebok trou

Mensagem por Snickt » 15 Mai 2015 07:44

nobremaia escreveu:Pq o boneco da reportagem é o Tito?? Hahaha

Esses valores aí tão muito baixos, geralmente se ganha mais que isso. Os lutadores bem conhecidos então, ganhavam 10, 20 vezes mais que isso. Vi o Mitrione comentando que só um dos patrocinadores do short dele o pagava 20 mil dólares por luta. Só UM dos patrocinadores! Imagina a grana que os caras tão perdendo nessa. Prevejo muitos lutadores esperando o contrato se encerrar para ir para o Bellator. Esse acordo com a Reebok é um tiro no pé inacreditável do UFC.
kkkkkkkkkkk... nem tinha reparado na semelhança com o Tito!

Maia, os valores são para lutadores iniciantes, está escrito nas letras miúdas no rodapé da foto.

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andre bicudo
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Re: Empresários detalham perdas que o acordo UFC/Reebok trou

Mensagem por andre bicudo » 15 Mai 2015 11:33

nobremaia escreveu:Pq o boneco da reportagem é o Tito?? Hahaha

Esses valores aí tão muito baixos, geralmente se ganha mais que isso. Os lutadores bem conhecidos então, ganhavam 10, 20 vezes mais que isso. Vi o Mitrione comentando que só um dos patrocinadores do short dele o pagava 20 mil dólares por luta. Só UM dos patrocinadores! Imagina a grana que os caras tão perdendo nessa. Prevejo muitos lutadores esperando o contrato se encerrar para ir para o Bellator. Esse acordo com a Reebok é um tiro no pé inacreditável do UFC.
Nobre, eu jã fiz captação de patrocínio para atletas brasileiros que estava iniciando no UFC e vou te falar que é difícil demais. Teve marca famosa que ofereceu 500 Dilmas e umas peças de roupa. Teve marca que nem quis escutar. MMA tem muita pompa, pra gente q é fã parace que os caras ganham milhões e tal. Mas a realidade é outra completamente diferente.

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nobremaia
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Re: Empresários detalham perdas que o acordo UFC/Reebok trou

Mensagem por nobremaia » 19 Mai 2015 00:49

Snickt escreveu: kkkkkkkkkkk... nem tinha reparado na semelhança com o Tito!

Maia, os valores são para lutadores iniciantes, está escrito nas letras miúdas no rodapé da foto.
Putz, não tinha visto! Valeu, Snickt.
andre bicudo escreveu:
Nobre, eu jã fiz captação de patrocínio para atletas brasileiros que estava iniciando no UFC e vou te falar que é difícil demais. Teve marca famosa que ofereceu 500 Dilmas e umas peças de roupa. Teve marca que nem quis escutar. MMA tem muita pompa, pra gente q é fã parace que os caras ganham milhões e tal. Mas a realidade é outra completamente diferente.
Boto fé, Bicudão. Sei como é.. Eu estava me referindo aos atletas conhecidos, não me atentei para o detalhe de que se referiam a atletas iniciantes.

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Re: Empresários detalham perdas que o acordo UFC/Reebok trou

Mensagem por Pegaso » 19 Mai 2015 02:47

problema é que patrocinador que vai pagar tudo isso pro Mitrione lutar no Bellator né

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Re: Empresários detalham perdas que o acordo UFC/Reebok trou

Mensagem por rei gabiru » 19 Mai 2015 09:46

Pegaso escreveu:problema é que patrocinador que vai pagar tudo isso pro Mitrione lutar no Bellator né
Bem lembrado Pegaso!
Bellator mal consegue realizar eventos no sistema PPV.
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Re: Empresários detalham perdas que o acordo UFC/Reebok trou

Mensagem por rei gabiru » 19 Mai 2015 09:54

andre bicudo escreveu:
Nobre, eu jã fiz captação de patrocínio para atletas brasileiros que estava iniciando no UFC e vou te falar que é difícil demais. Teve marca famosa que ofereceu 500 Dilmas e umas peças de roupa. Teve marca que nem quis escutar. MMA tem muita pompa, pra gente q é fã parace que os caras ganham milhões e tal. Mas a realidade é outra completamente diferente.
Bicudo, mto esclarecedor esse teu depoimento.
Mudando um pouco o foco, veja o BJJ, nao tem anunciantes.
Aqui tem espaço pra anuncio de fightwear, suplementos, agencia de viagens e outros nichos, mas e dificil trazer pra câ.
Team Tabajara

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Re: Empresários detalham perdas que o acordo UFC/Reebok trou

Mensagem por rei gabiru » 19 Mai 2015 10:29

Garfield escreveu:
Aqui não tem anuncios por opção dos donos do forum (pelo que eu entendi pelo menos). Mas os partrocinios no BJJ esporte são ainda mais fracos rs.
Arruma um anunciante pra cá que tu vai ver se nao aceitam!
Tem custos aqui mano.
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Re: Empresários detalham perdas que o acordo UFC/Reebok trou

Mensagem por Lee Jun-Fan » 19 Mai 2015 10:42

andre bicudo escreveu:
Nobre, eu jã fiz captação de patrocínio para atletas brasileiros que estava iniciando no UFC e vou te falar que é difícil demais. Teve marca famosa que ofereceu 500 Dilmas e umas peças de roupa. Teve marca que nem quis escutar. MMA tem muita pompa, pra gente q é fã parace que os caras ganham milhões e tal. Mas a realidade é outra completamente diferente.
Mas tem aí uma diferença considerável no quanto um br consegue de patrocínio e quanto um americano consegue.
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Re: Empresários detalham perdas que o acordo UFC/Reebok trou

Mensagem por Lee Jun-Fan » 19 Mai 2015 11:03

‘Caubói do UFC’ revela que perderá R$ 180 mil por luta; entenda

O acordo entre UFC e Reebok, que oficializou a marca de material esportivos como a patrocinadora oficial do evento, e a posterior tabela com os valores a serem repassados aos lutadores gerou polêmica. E entre atletas que vão lucrar e os que perderão dinheiro, o queridinho do público americano Donald Cerrone revelou sua situação.

Um dos competidores mais experientes e dono de longa bagagem no Ultimate, o ‘Caubói’ será um dos que mais ganhará com o novo acordo já que, prestes a fazer sua 18ª luta na organização neste sábado (23), tem como previsto o topo da tabela de remuneração. Nada, porém, que supra a falta da exposição das atuais empresas que investem em sua imagem.

“Acho que para mim será 20 mil dólares (R$ 60 mil) que receberei como acordo da Reebok. Então eu vou perder algo como 60 mil dólares (R$ 180 mil) por luta, provavelmente. Mas está ok. Eu pegarei os prêmios da noite agora (risos)”, disse o bem-humorado lutador em entrevista a um grupo de jornalistas nesta segunda-feira (18), em Las Vegas (EUA).

Com duelo marcado para o card da edição 187 do UFC, Cerrone iria encarar Khabib Nurmagomedov, mas a lesão do russo pouco antes do evento terminou por escalar o canadense John Makdessi às pressas. E, embora tivesse a opção de esperar sentado pela chance de encarar o campeão dos pesos-leves (70 kg) Rafael dos Anjos, o americano decidiu por subir no octógono e justificou sua escolha.

“Coloquei muito dinheiro nesse camp, então eu peguei a luta. Eu vou lá e vou bater no Makdessi, é isso. Não estou com medo da luta. Vamos lá”, afirmou.

De acordo com os valores divulgados pelo Ultimate, os lutadores receberão entre R$ 7.500 e R$ 120 mil por luta por conta do patrocínio da Reebok. E, como também já havia sido revelado, estes lutadores e suas equipes terão que utilizar produtos da Reebok durante todos eventos oficiais que antecedem um duelo válido pelo Ultimate – incluindo a luta, pesagem, treinos abertos e coletivas de imprensa.

Fonte: http://www.agfight.com.br" onclick="window.open(this.href);return false;
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