Treinador revela que Zé Aldo foge de aulas de inglês
Enviado: 08 Mai 2015 11:35
Treinador revela que Zé Aldo foge de aulas de inglês
Em agosto de 2014 a academia Nova União foi envolta em polêmica após repentina mudança de postura de seus principais atletas que, orientados pelo treinador e líder do time André Pederneiras, passaram a valorizar mais a promoção dos combates. A ideia, que teve como ápice o empurrão aplicado por Zé Aldo em Chad Mendes na cidade do Rio de Janeiro, era a de aumentar a visibilidade dos lutadores que estivessem dispostos e aderirem ao trash talk.
E, ao mesmo tempo, o técnico conversou com os pupilos na tentativa de que eles estudassem inglês como forma de quebrar a barreira de comunicação imposta pelo não domínio do idioma predominante no mercado de MMA. Cenário que propiciou melhorias visíveis, tanto no trato com a imprensa, como no bolso de alguns.
“Acho que o próprio Aldo sentiu [no bolso], e até por isso está falando com mais desenvoltura. […] Na verdade, eu já expliquei e faz quem quer. Todos verão no bolso o que é fazer ou não. Deixo a critério de cada um. Essa não seria a minha postura, não gosto, mas o mercado impõe. E quem está no mercado tem que entender”, afirmou ‘Dedé’ em conversa com a reportagem da Ag Fight.
No entanto, aderir a discursos mais ríspidos e provocativos, assim como passar algumas horas da semana estudando inglês, não soa tão simples para alguns lutadores que, de acordo com o treinador, se recusam a incrementar sua popularidade com tais mudanças.
“Já arrumei curso de inglês, professor particular para vir na academia, mandei professor em casa… Mas tem cara que quando o professor chega, ele vai fazer outra coisa. Quando não tem vontade, fica difícil, fica de cada um. O Eduardo Dantas [lutador] quis e faz por si mesmo. No contrato temos que o Bellator paga para ele fazer curso de inglês. Expliquei a todos que têm certos pontos que vão te fazer ganhar mais. […]O Aldo não está estudando nada, ele é o que foge do professor [risos]”, denunciou de forma bem-humorada.
O grande teste para as mudanças propostas por Dedé em sua equipe poderá ser visto nas próximas semanas, conforme a defesa de cinturão de Zé Aldo, campeão dos pesos-penas (66 kg) do UFC, for se aproximando. Seu rival, o irlandês Conor McGregor, pode não ser o mais habilidoso adversário a cruzar seu caminho no octógono, mas certamente é o mais hábil com as palavras fora dele.
Recentemente, durante inesperada turnê mundial de promoção para o confronto, o desafiante se fez notícia ao tomar o cinturão do brasileiro e, diante do extasiado público de Dublin, confrontá-lo verbalmente aos gritos.
“Na verdade, desde o início eu vi a turnê como um negócio de provocação. Não achei nada demais. Ele pegou e teve que devolver [risos]. E mesmo se levasse, o cinturão do Aldo está na casa dele, num quadro. Foi uma promoção a mais, e todos têm que tirar o chapéu para ele [McGregor], que faz isso muito bem”, minimizou.
Fonte: http://www.agfight.com.br" onclick="window.open(this.href);return false;
Em agosto de 2014 a academia Nova União foi envolta em polêmica após repentina mudança de postura de seus principais atletas que, orientados pelo treinador e líder do time André Pederneiras, passaram a valorizar mais a promoção dos combates. A ideia, que teve como ápice o empurrão aplicado por Zé Aldo em Chad Mendes na cidade do Rio de Janeiro, era a de aumentar a visibilidade dos lutadores que estivessem dispostos e aderirem ao trash talk.
E, ao mesmo tempo, o técnico conversou com os pupilos na tentativa de que eles estudassem inglês como forma de quebrar a barreira de comunicação imposta pelo não domínio do idioma predominante no mercado de MMA. Cenário que propiciou melhorias visíveis, tanto no trato com a imprensa, como no bolso de alguns.
“Acho que o próprio Aldo sentiu [no bolso], e até por isso está falando com mais desenvoltura. […] Na verdade, eu já expliquei e faz quem quer. Todos verão no bolso o que é fazer ou não. Deixo a critério de cada um. Essa não seria a minha postura, não gosto, mas o mercado impõe. E quem está no mercado tem que entender”, afirmou ‘Dedé’ em conversa com a reportagem da Ag Fight.
No entanto, aderir a discursos mais ríspidos e provocativos, assim como passar algumas horas da semana estudando inglês, não soa tão simples para alguns lutadores que, de acordo com o treinador, se recusam a incrementar sua popularidade com tais mudanças.
“Já arrumei curso de inglês, professor particular para vir na academia, mandei professor em casa… Mas tem cara que quando o professor chega, ele vai fazer outra coisa. Quando não tem vontade, fica difícil, fica de cada um. O Eduardo Dantas [lutador] quis e faz por si mesmo. No contrato temos que o Bellator paga para ele fazer curso de inglês. Expliquei a todos que têm certos pontos que vão te fazer ganhar mais. […]O Aldo não está estudando nada, ele é o que foge do professor [risos]”, denunciou de forma bem-humorada.
O grande teste para as mudanças propostas por Dedé em sua equipe poderá ser visto nas próximas semanas, conforme a defesa de cinturão de Zé Aldo, campeão dos pesos-penas (66 kg) do UFC, for se aproximando. Seu rival, o irlandês Conor McGregor, pode não ser o mais habilidoso adversário a cruzar seu caminho no octógono, mas certamente é o mais hábil com as palavras fora dele.
Recentemente, durante inesperada turnê mundial de promoção para o confronto, o desafiante se fez notícia ao tomar o cinturão do brasileiro e, diante do extasiado público de Dublin, confrontá-lo verbalmente aos gritos.
“Na verdade, desde o início eu vi a turnê como um negócio de provocação. Não achei nada demais. Ele pegou e teve que devolver [risos]. E mesmo se levasse, o cinturão do Aldo está na casa dele, num quadro. Foi uma promoção a mais, e todos têm que tirar o chapéu para ele [McGregor], que faz isso muito bem”, minimizou.
Fonte: http://www.agfight.com.br" onclick="window.open(this.href);return false;