Leo Leite revela contato com o UFC
Enviado: 16 Abr 2015 15:55

Nos últimos cinco meses, Leo Leite sagrou-se campeão do evento norte-americano Legacy FC em duas categorias: em setembro do ano passado, faturou o título dos meio-pesados; e em fevereiro deste ano conquistou o título dos médios. Invicto no MMA com seis vitórias em seis lutas, o ex-judoca da seleção brasileira e detentor de diversos títulos da modalidade aguarda a sua chance no UFC, como comentou em entrevista ao PVT nesta semana, na academia de Pedro Rizzo, onde afia seu muay thai.
"O Legacy é muito bem conceituado, é considerado muito forte nos Estados Unidos e a maioria dos lutadores que conquistam o cinturão migram para o UFC. Eu estou esperando. Meu empresário, Glenn Robinson, que é o dono da Blackzilians e da Jaco, está em contato com o UFC e em breve a gente pode ter boas notícias. Fiz tudo certinho, tudo no tempo certo, não pulei etapa nenhuma, então acho que minha hora está próxima", crê Leo Leite, de 37 anos.
Com boas apresentações tanto no peso meio-pesado quanto nos médios, Leo Leite revela que luta na categoria que pintar a primeira chance no Ultimate, mas afirma a sua preferência pelos médios.
"Minha última luta no Brasil eu fiz em peso combinado até 88kg. Como eu perdi o peso com tranquilidade, eu pensei que não seria tão difícil bater 84kg, e realmente não foi. Perdi o peso de forma muita tranquila, cheguei nos Estados Unidos com 86kg, pesei bem. Fiz uma dieta certinha, desidratei muito pouco e me senti forte. Não subi muito de peso para lutar, fiquei com quase 93kg, mas como não tive o desgaste na desidratação que é o que a maioria tem, eu me senti rápido, forte, com gás e com a resistência boa", explicou.
"No Brasil, ele treina na Brazilian Top Team e na Ruas/Vale-Tudo, mas seu último camp ele fez na Blackzilians, onde tem como companheiro de treinos nomes como Vitor Belfort, Anthony Johnson e Rashad Evans.
Depois que conquistei o cinturão até 93kg eu fiquei três meses lá. O material lá é impressionante, os técnicos também são muito bons, aprendi muito lá e em breve estou voltando. O Tyrone Spong me ajudou muito, me pegava à tarde e fazia tipo uma aula particular comigo, o Thiago Silva também me ajudou muito na parte em pé, o Guto Inocente idem. Quem também me deu uma força foi o Gilbert Durinho, o Alexandre Pulga, o Vitor Belfort, Cezar Mutante, Gesias Cavalcante... É muita gente que eu nem lembro. Os técnicos também são excepcionais, como o Jorge Santiago, o técnico de wrestling, e o de muay thai nem se fala, que é o Henry Hooft".
Além da parte de trocação, o campeão de judô admitiu a importância do wrestling em seu jogo, e explicou o porquê.
"Apesar de eu vir do judô e tenha um background de quedas, eu preciso muito do wrestling, ainda mais na parte defensiva, que é diferente. Treinei bastante isso e também treinei ataques, pois no judô quando eu parei de lutar não podia mais pegar na perna, então eu meio que desacostumei com isso, mas coloquei em dia lá".
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