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Al Iaquinta, natural de Nova York, seria o adversário de Thiago "Pitbull" Alves - que agora irá enfrentar Jim Miller - no histórico UFC 205, na primeira edição que será realizada na cidade dos Estados Unidos. Porém, por questões contratuais e, segundo suas palavras, também para preservar sua saúde, o lutador optou por deixar o card. Posteriormente, em entrevista ao site MMA Fighting, o norte-americano revelou os motivos, e que seu acordo com o Ultimate é anterior ao contrato assinado pela organização com a Reebok, sendo assim, ele lutaria basicamente "de graça" no evento programado para o dia 12 de novembro, e que promete ser um dos maiores da história da organização.

* Após desistência de Al Iaquinta, Thiago Pitbull tem novo adversário para o UFC Nova York; confira

"Várias coisas mudaram desde que eu assinei o contrato (com o UFC), e para eu ir lá e arriscar minha saúde, arriscar tudo quando você vai para dentro do octógono, eu só disse, 'olha, eu não posso ir'. Nós temos que pedir mais dinheiro. Talvez possamos negociar alguma coisa. Meu agente me disse que provavelmente não há uma boa chance de isso acontecer, então eu disse, 'você sabe o quê, eu não posso fazer isso, não posso lutar'. Financeiramente, eu não posso lutar por essa bolsa", apontou o lutador, atualmente com 29 anos.

Iaquinta teve uma grave lesão no joelho e revelou que o Ultimate arcou com apenas 15 mil dólares, de um tratamento que passou dos 60 mil. Desta forma, o lutador precisou, inclusive, arrumar um trabalho como agente imobiliário, pois acreditava que não iria retornar ao MMA, algo que ainda não irá acontecer desta vez.

"Isso só mudou minha visão sobre tudo. Deus me livre, eu pego essa luta, ganho US$ 26.000, caso vença... E se eu perco? Digamos que eu me machuque de alguma forma, eu não terei nada. Eu teria que tirar tempo de meus clientes, eu teria que tirar tempo com agente imobiliário, profissão que estou aprendendo, é complicado", disse o lutador, revelando o quanto gostaria de lutar em casa, em NY, no histórico evento da organização.

"Seria ótimo dizer que lutei no Madison Square Garden, mas depois de um tempo, você só está dizendo isso. Não há nada para mostrar para ele. E isso é basicamente por isso que tomei a atitude que tomei. É duro, porque não há nada que eu gostaria mais de fazer do que lutar no Madison Square Garden. Mas eu sinto que, para não ter sequer uma negociação, e as coisas que eu ouvi de Joe Silva (matchmaker do UFC) dizer para o meu agente sobre mim quando ele perguntou só para negociar, é o fim", encerrou o lutador, decepcionado.

fonte: tatame.com

Não faz falta.

Eu não sou jurista nem entendo assim essas questões contratuais. Algum advogado aqui no forum poderia explicar como isso funciona, ele assinou contrato antes do acordo com a Rebook e podia ter patrocínios pessoais e agora o UFC não permite mais isso, mas o contrato dele é anterior ao acordo com a Rebook. Nesse caso o UFC não teria que arcar com esses prejuízos financeiros ou renogociar um novo contrato?

M.A.D escreveu:Eu não sou jurista nem entendo assim essas questões contratuais. Algum advogado aqui no forum poderia explicar como isso funciona, ele assinou contrato antes do acordo com a Rebook e podia ter patrocínios pessoais e agora o UFC não permite mais isso, mas o contrato dele é anterior ao acordo com a Rebook. Nesse caso o UFC não teria que arcar com esses prejuízos financeiros ou renogociar um novo contrato?

Amigo, não me interprete mal, não estou sendo grosso, apenas para esclarecer.
Não adianta nenhum advogado falar aqui, a relação contratual e a intervenção do Estado na esfera particular nos Estados Unidos é totalmente diferente da existente aqui no Brasil, lá é muito mais liberal nesta questão e acho muito difícil o Al Iaquinta se dar bem nessa. É aguardar pra ver o primeiro lutador reclamar na justiça.

Sou advogado, e é bem o que o forista acima disse...

Qualquer questão legal nos EUA seguirá as leis de lá.. Além disso, como o nome sugere, os EUA são Estados Unidos.. Não é como no Brasil (República Federativa) que o poder bem mais centralizado, um Código de Processo Civil, Código Civil, Código Penal, etc.... Lá os estados são bem livres pra legislar, de forma que depende inclusive de onde o contrato foi assinado pra se poder fazer avaliação..

A título de curiosidade, é inclusive por isso que alguns estados tem diferenças entre permitir ou não a pena de morte, legalização de drogas, idade para dirigir, acesso a armas, bebidas, etc.

U$ 26 mil é ridículo.
O UFC vai faturar uma fortuna nesse evento.

filho_do_arona escreveu:Amigo, não me interprete mal, não estou sendo grosso, apenas para esclarecer.
Não adianta nenhum advogado falar aqui, a relação contratual e a intervenção do Estado na esfera particular nos Estados Unidos é totalmente diferente da existente aqui no Brasil, lá é muito mais liberal nesta questão e acho muito difícil o Al Iaquinta se dar bem nessa. É aguardar pra ver o primeiro lutador reclamar na justiça.

Cara, de boa. É justamente por isso que perguntei se tinha alguém aqui com conhecimento sobre leis americanas para dar uma explicação sobre o assunto.
Aqui no Brasil, sabemos que esta questão de contrato é foda, que são inflexíveis depois de assinado e o que está no papel, tem que se cumprir (em teoria, afinal, aqui é Brasil).

filho_do_arona escreveu:
Amigo, não me interprete mal, não estou sendo grosso, apenas para esclarecer.
Não adianta nenhum advogado falar aqui, a relação contratual e a intervenção do Estado na esfera particular nos Estados Unidos é totalmente diferente da existente aqui no Brasil, lá é muito mais liberal nesta questão e acho muito difícil o Al Iaquinta se dar bem nessa. É aguardar pra ver o primeiro lutador reclamar na justiça.

Mais que isso, não dá pra opinar sem ler o contrato.

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M.A.D escreveu:Cara, de boa. É justamente por isso que perguntei se tinha alguém aqui com conhecimento sobre leis americanas para dar uma explicação sobre o assunto.
Aqui no Brasil, sabemos que esta questão de contrato é foda, que são inflexíveis depois de assinado e o que está no papel, tem que se cumprir (em teoria, afinal, aqui é Brasil).

Aqui no Brasil, quando se assina um contrato com cláusulas que contrariam, por exemplo, o Código Civil, o mesmo pode ser motivo de discussão. Acontece muito nas questões patrimoniais entre casais e de herança entre herdeiros.
Quando acontecem fusões entre empresas aqui no Brasil, a conclusão dos contratos societários é a parte mais delicada da negociação, pois qualquer deslize pode terminar em questionamentos judiciais.

O Al Iaquinta, acha que é muito maior do que ele realmente é.. essa é a verdade. Nada contra o cara reclamar do salário, tem que ser melhor remunerado mesmo, mas é apenas uma observação por parte desse cara.

Provavelmente no contrato dele havia a possibilidade de alteração da forma de patrocínio.

Digo isso porque como foi dito aqui, o contrato nos EUA tem uma força muito grande e se foi permitido ao UFC impedir os patrocínios, é porque o contrato permitiria.

Ou então ele assinou um aditivo contratual alterando o contrato original.

Zé Tempero escreveu:Provavelmente no contrato dele havia a possibilidade de alteração da forma de patrocínio.

Digo isso porque como foi dito aqui, o contrato nos EUA tem uma força muito grande e se foi permitido ao UFC impedir os patrocínios, é porque o contrato permitiria.

Ou então ele assinou um aditivo contratual alterando o contrato original.

Provavelmente o contrato previa essa alteração de forma de patrocínios. Acho que o UFC aprendeu com o episódio do lançamento do primeiro jogo de vídeo game, quando os caras da AKA se recusaram a assinar o uso do direito de imagem por parte do UFC.

foda foi o ufc nao pagar o tratamento do cara
pagaram 1/4 só