Treinador brasileiro destaca carreira de Lesnar no UFC: "Só pegou monstro

[PHDookie]

Brock Lesnar reestreou no MMA com o pé direito. Cinco anos depois de perder para Alistair Overeem, o gigante retornou no último sábado, no UFC 200, em Las Vegas, e venceu Mark Hunt por decisão unânime dos jurados após três rounds. Responsável pelo jiu-jítsu de Lesnar há anos, o brasileiro Rodrigo Comprido aprovou o retorno do americano após tanto tempo sem lutar MMA.

- Fiquei feliz para caramba. Aquela última luta dele nunca desceu pela minha garganta. Foi uma luta que ficou marcada para mim por uma experiência bem ruim e agora a gente conseguiu apagar isso. Acho que ele se superou em várias coisas. Voltar depois de cinco anos, pegar um cara como o Mark Hunt, com uma mão pesada, passar um round inteiro em pé com aquele cara não é mole, não. Acho que foi uma boa atuação. As pessoas também criticam muito: "Fez poucas lutas para lutar pelo cinturão". Mas fez poucas lutas contra quem? Nunca fez uma luta fácil no UFC. Já viu ele fazer uma luta fácil? Só monstro, cara. Quem era o favorito nessa luta? Era o Brock? Não, era o Mark Hunt. - disse Comprido, bicampeão mundial de jiu-jítsu.
Rodrigo Comprido UFC 200 (Foto: Marcelo Barone)
Rodrigo Comprido é treinador de jiu-jítsu de Brock Lesnar (Foto: Marcelo Barone)

Figura do WWE (evento de lutas coreografadas), Brock Lesnar é uma grande estrela no Estados Unidos. Não à toa foi o atleta mais bem pago do card do UFC 200. Mas, fora dos holofotes, Comprido, revela que o gigante tem uma vida bem simples.

- Ele é um cara tranquilo, um cara simples. Ele gosta de coisas simples, é um fazendeiro, foi criado em uma fazenda. Gosta de estar com a mulher, os filhos, de pescar, de pegar o trator dele e fazer a colheita da fazenda, colocar a semente no chão. É um cara simples, que se preocupa com quem trabalha com ele, que está sempre interessado e querendo ajudar a gente e é um cara que eu considero ser amigo. Foi uma pessoa importante para mim, que me apresentou e graças a ele eu tive contato com vários wrestlers que ajudaram a mudar meu jogo, minha visão não só de MMA, mas também do jiu-jítsu, a incorporar algumas coisas no meu jiu-jítsu.

Sobre um possível prosseguimento de Brock no MMA, o brasileiro disse que a decisão cabe exclusivamente ao lutador.

- Se ele quiser, estiver motivado da mesma forma que estava, saudável da mesma forma que estava... Ele quis voltar, quis fazer essa luta. O cara não tinha pressão nenhuma fora a vontade de fazer isso e fazer bem. Eu vi algumas pessoas falando que ele usava a doença como desculpa. Mas nunca foi usado a doença (diverticulite, uma espécie de hérnia intestinal) como desculpa, mas é um fator que pesou e até mesmo se você virem o corpo dele vão perceber que está um pouco mais seco, mais trabalhado. Ele mudou a dieta dele, teve que se adaptar, perder 12 centímetros do estômago. Acho que ele fez um bom trabalho.

fonte: globo.com

[Ibanez]

Porra, já fazia 5 anos da derrota do Overeem? pqp!

[Tubarao Floripa]

Só li verdades.

Brock só pegou monstro, todos veteranos e no topo. Por incrível que pareça as lutas teatrais do WWE mantiveram ele em forma. Dizem que os treinos pro espetáculo são bem duros.

E fez certo o UFC em pôr ele contra TOPs. Deve ser um lutador caríssimo! Lutinha de adaptação = prejuízo.