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Jiu-jitsu não é e não esta nem perto de ser profissional, infelizmente.

Sobre lutar com parceiro de treino, acho que não rola entre gente que treina junto no mesmo tatame todos os dias. Agora quem é da mesma equipe mas de outras academias e cidades, não é a mesma coisa, acho que não é problema.

Esse esquema que foi feito no World Pro é um passo pra isso, limitando o numero de atletas do mesmo pais para dois por categoria é ótimo, mas o passo mais importante é a confederação de cada pais remunerar esses representantes, pagando um salário e as viagens das competições, como acontece no JUDO.

O cara iria a um mundial representar o Brasil e não uma equipe X, com o numero de representantes restrito a dois atletas e a confederação dando suporte financeiro ninguém iria abrir mão de uma vaga que lhe garantiria um salário e viagens, teria um calendário anual com vários atletas de ponta disputando por essa vaga, e os que já estão lá correndo atrás pra se manter.

RDSANTOS escreveu:Esse esquema que foi feito no World Pro é um passo pra isso, limitando o numero de atletas do mesmo pais para dois por categoria é ótimo, mas o passo mais importante é a confederação de cada pais remunerar esses representantes, pagando um salário e as viagens das competições, como acontece no JUDO.

O cara iria a um mundial representar o Brasil e não uma equipe X, com o numero de representantes restrito a dois atletas e a confederação dando suporte financeiro ninguém iria abrir mão de uma vaga que lhe garantiria um salário e viagens, teria um calendário anual com vários atletas de ponta disputando por essa vaga, e os que já estão lá correndo atrás pra se manter.

Mas mesmo que os lutadores sejam de países diferentes pode haver fechamento RD. Gabriel Arges e Edwin Najmi fizeram a final da categoria 77kg, são de nacionalidades distintas mas ambos são Gracie Barra e discípulos do Rômulo.

fethai escreveu:Mas mesmo que os lutadores sejam de países diferentes pode haver fechamento RD. Gabriel Arges e Edwin Najmi fizeram a final da categoria 77kg, são de nacionalidades distintas mas ambos são Gracie Barra e discípulos do Rômulo.

Pode crer, hoje é impossível tirar esse pensamento dos caras, até pq a equipe (bandeira) e amigos de treino hoje é responsável por todo suporte técnico do atleta.
Mas esse sistema de seleções tiraria das equipes essa responsabilidade pelo atleta, a confederação daria esse suporte para os caras diminuiria muito essa obrigação do cara abrir pra outro atleta ou até mesmo fechar a final, caras de países diferentes teriam obrigação com a confederação do pais e não com a equipe e atletas do mesmo pais teriam que mostrar resultado pra não perder essa vaga.

Eu já penso que eu gostaria muito mais de lutar para valer com um amigo, um parceiro de treinos do que com um estranho. Sabendo que ele sabe todo meu jogo e vice versa, automaticamente ambos teriam que ter uma evolução técnica para superar um ao outro, o que ajudaria ambos a crescer. E mesmo que isso mostre técnicas para vencer nossas melhores armas, também teríamos que buscar outras alternativas perante outros de outras academias. Novamente, buscando uma melhora técnica. Um dos meus melhores amigos é justamente o cara que mais tenho vontade de vencer. Sempre lutamos para vale, mesmo nos rolas, e depois disso, ganhando ou perdendo, continuamos amigos.
Mas também acho que isso vai da cabeça de cada um, como cada um vê uma possível rivalidade com um amigo. Tem gente na academia que não leva isso numa boa e fica puto da vida se toma um atraso. Mas em termos de campeonato, acho que deveria sim ter que rolar a luta, justamente pata atrair mais publico e patrocinadores.

Alguém conhece algum outro esporte onde existe essa cultura de fechamento em campeonatos? Não só em artes marciais, mas qualquer esporte onde 2 pessoas / equipes treinam juntas e abrem mão de disputar uma partida??

Tony Ferraz escreveu:São várias, duas principalmente, que envolvem técnica.

1 - Se vc pode lutar contra um parceiro de equipe, não estará comprometido a ajudar ele a evoluir, pelo contrário: esconderá seu jogo, não ensinará como ele pode matar suas posições e não procurará fazer ele melhorar. Não será mais um treino colaborativo.
2 - Na hora do campeonato, caso vc tenha desenvolvido um jogo para minar seu companheiro de equipe, ou maneiras de anular as principais posições dele, vc vai lá mostrar o caminho pra todo mundo no campeonato. Se por exemplo, eu tenho um parceiro que tem uma super Worm Guard, que pega todo mundo nos campeonatos, mas eu, por treinar com ele todo dia, passo aquela guarda, ao ser obrigado a lutar com ele, vou ser também obrigado a mostrar a todos como anular a principal arma dele.

Boa Tony, treino a muito tempo e aprendi que como não é profissional não ia lutar c amigo (profissional tendo o visto que não é porradaria, não tem problema, seria como na academia), mas sua justificativa (esses dois pontos) é muito boa.