Vc n tendeu a pergunta, to falando da galera dos niveis mais baixos, 300 em diante.
Se nos 200, nego ja se matava de fome, imagina nos mais lá debaixo...
Eu arriscaria descer mais uns 10 andares até o final, e dps voltar (na volta n havia perigo)
Vc n tendeu a pergunta, to falando da galera dos niveis mais baixos, 300 em diante.
Tipo nos primeiros dias nos andares baixos? Antes da fome? Mas vai ter que descer até o último, pois na volta ele vem com tudo. Vai ter que passar pelos famintos abaixo dele de qualquer forma. Vai ver eles nem colocam nos últimos para evitar isso(me parece que tavam vazios). Só assistindo novamente para tirar a dúvida.Mestre Santana escreveu: ↑30 Mar 2020 15:11Vc n tendeu a pergunta, to falando da galera dos niveis mais baixos, 300 em diante.
Se nos 200, nego ja se matava de fome, imagina nos mais lá debaixo...
Eu arriscaria descer mais uns 10 andares até o final, e dps voltar (na volta n havia perigo)
Só um adendo sobre um dos tópicos que vc citou.Professor Ludovico escreveu: ↑29 Mar 2020 19:39Sobre o filme O Poço,
-O filme é uma crítica social: a luta de classes, os privilégios, o jogo de poder, o consumismo.
-A atuação dos personagens revela a natureza humana: em algumas nuances (ganância, agressividade, empatia, instinto de sobrevivência, bondade, carência, intolerância) e como a instrução (livros) pode nos tornar mais civilizados, disciplinados, esclarecidos, conscientes, críticos.
-O projeto parece existir para avaliar, testar - levar o ser humano ao seu limite e estudá-lo.
-São 333 níveis, porque em cada andar era alocado 2 pessoas - total de 666 pessoas - uma ironia - quem projetou o experimento sabia que os participantes passariam por situações que os forçariam a tomar decisões extremas e que aquele lugar era inóspito.
-As pessoas são colocadas lá, mas elas escolhem estar lá, aceitam participar do confinamento. E algumas delas tinham cometido algum crime, ou estavam doentes, ou tinham vícios etc - mas desconhecem a verdadeira natureza do projeto.
-O personagem principal, por exemplo, parecia ter procurado o projeto para ficar um tempo isolado, para pensar, mudar, parar de fumar. Porque, geralmente, nenhuma mudança é espontânea. Para mudar é necessário empregar esforço pessoal, disciplina.
-Este mesmo protagonista argumentava que havia comida para todos se nenhum cometesse excessos, ou se racionalizassem os alimentos ou mesmo que alguns indivíduos pudessem fazer jejum por um dia apenas e que esse processo pudesse se repetir fazendo revezamento entre as pessoas.
-É bom lembrar também que, na entrevista, cada um era questionado sobre o seu prato favorito, portanto havia alimento para todos.
-Apenas maiores de 16 anos poderia participar da experiência.
-A criança estava lá porque cada participante poderia escolher levar algo, a mãe escolheu levar a filha.
-A criança manteve uma aparência saudável porque a mãe lutava diariamente para alimentá-la.
-A mãe manteve a criança no último andar de baixo pois era o local mais seguro, já que ninguém escolheria descer até lá, já que isso significava um rebaixamento e menos privilégios.
-A criança ficava escondida embaixo do banco para que não pudesse ser vista por ninguém dos níveis acima. Já que o ambiente era inóspito.
-A criança é a mensagem. A mensagem é que mesmo lá embaixo (no fundo do poço) alguma coisa pode permanecer íntegra, intocada, preservada. Por isso se reveste da esperança.
A natureza humana não é apenas ruim, podemos ser também muito bons. Todos nós já nascemos com uma natureza específica que pode ser melhorada ou piorada com o ambiente. E a cultura, a informação (representada pela escolha do personagem mais ponderado e crítico - aquele que levou um livro) pode nos tornar mais civilizados e isso pode ser demonstrado através do comportamento de alguns personagens. As armas, que a maioria levou, podem representar a agressividade, a intolerância humana em aceitar o novo, o diferente, a aniquilação do outro por instinto de sobrevivência, para defesa, por MEDO, ou por pura maldade e intolerância.
Nos instantes finais do filme, um sábio convence a dupla de personagens (que parecem querer fazer uma espécie de revolução) a não começar a abordagem da mudança através da violência, mas sim do convencimento. No entanto, não se consegue convencer os demais somente com argumentos, às vezes utilizar a força é necessário. Por isso existe a diplomacia e a guerra.
Os privilegiados não queriam perder o poder, nem as benesses, outros eram intolerantes e agressivos demais para aceitar uma negociação. E não havia tempo para mais tratativas. Aquele lugar estava emulando a vida real em circunstâncias extremas para revelar a natureza humana. Porque não se conhece as pessoas quando não as falta nada, mas sim quando lhe é dado poder absoluto ou quando elas são colocadas em situações extremas.
Isso é um problema. Associar sempre a luta pelos recursos limitados ao Capitalismo, sendo que isso vem do estado natural. Só no Capitalismo você se dispõe a produzir para terceiros coisas que ainda por cima não são essenciais(como os objetos que eles levavam).abimaelpirak escreveu: ↑30 Mar 2020 18:25Só um adendo sobre um dos tópicos que vc citou.
O filme tem uma crítica muito maior ao comunismo/socialismo, haja vista que quando os personagens descem aos níveis mais baixos para implementarem a distribuição igualitária de comida à força, a violência deles matou mais pessoas, e mais rápido que a própria fome (assim como no socialismo real).
Outro ponto, assim como no socialismo, é a administração central que controlava a produção de alimentos, bem como, ela não tinha conhecimento pleno (todos os dados da realidade) sobre como fazer para distribuir o alimento de forma correta.
Esses pontos acima foram citados pelo próprio diretor. Ele também afirma que há uma critica ao capitalismo e que ambos os lados podem ser explorados.
Agora na minha visão, a "crítica" ao capitalismo que alguns citam no filme, não passa de um espantalho, haja vista que a chamada "luta de classes" não é, de fato, na vida real, uma luta, bem como, o "capitalismo', é o único sistema que permite que pessoas tenham a possibilidade de mudar de classe social através do trabalho e empreendedorismo.
Desculpa se parece que politizei o tópico, mas o filme realmente traz uma boa oportunidade para reflexões.
Modo de produção. O socialismo é um sistema econômico pós-mercadoria, o que significa que a produção é realizada para produzir diretamente o valor de uso (para satisfazer diretamente as necessidades humanas, ou demandas econômicas) ao contrário de ser produzido com o objetivo de gerar lucro.abimaelpirak escreveu: ↑30 Mar 2020 18:25Só um adendo sobre um dos tópicos que vc citou.
O filme tem uma crítica muito maior ao comunismo/socialismo, haja vista que quando os personagens descem aos níveis mais baixos para implementarem a distribuição igualitária de comida à força, a violência deles matou mais pessoas, e mais rápido que a própria fome (assim como no socialismo real).
Outro ponto, assim como no socialismo, é a administração central que controlava a produção de alimentos, bem como, ela não tinha conhecimento pleno (todos os dados da realidade) sobre como fazer para distribuir o alimento de forma correta.
Esses pontos acima foram citados pelo próprio diretor. Ele também afirma que há uma critica ao capitalismo e que ambos os lados podem ser explorados.
Agora na minha visão, a "crítica" ao capitalismo que alguns citam no filme, não passa de um espantalho, haja vista que a chamada "luta de classes" não é, de fato, na vida real, uma luta, bem como, o "capitalismo', é o único sistema que permite que pessoas tenham a possibilidade de mudar de classe social através do trabalho e empreendedorismo.
Desculpa se parece que politizei o tópico, mas o filme realmente traz uma boa oportunidade para reflexões.
Não daria. Quem vai calcular as necessidades humanas? Cada pessoa é um caso. Esse cálculo é impossível (mesmo no filme, pois uns estavam famintos e outros não). Quem vai querer produzir, se pode ser o que distribui a produção alheia? Quem vai querer produzir sabendo que não ficará com nenhuma reserva (a razão do ser humano deixar de ser um caçador coletor e formar cidades)?Se tivesse comércio entre os presos a comida e os poucos bens disponíveis poderiam ser melhor utilizados(como em qualquer cadeia normal). Mas ali não tinha comércio. Ninguém podia acumular nada da comida(nem uma mísera fruta), somente os objetos que roubassem dos outros(passando por cima da propriedade privada). É uma volta ao estado natural de miséria. Pegar o que puder e comer matando quem ficar no caminho. Mas mesmo assim, não há igualdade ali, pois os mais fortes vencem. O filme não deixa de ser um tipo de inferno socialista. Não há diferença de gênero(homens e mulheres juntos), não há sequer diferença de idade(não existem crianças ali como diz a funcionária), não há garantias (todo mundo pode ser rebaixado sem motivo algum) e o controle central é inacessível ao individuo(mesmo nas entrevistas ninguém sabe o que tá aceitando).Punk666 escreveu: ↑30 Mar 2020 21:28Modo de produção. O socialismo é um sistema econômico pós-mercadoria, o que significa que a produção é realizada para produzir diretamente o valor de uso (para satisfazer diretamente as necessidades humanas, ou demandas econômicas) ao contrário de ser produzido com o objetivo de gerar lucro.
Eu acreditava no Socialismo quando era mais novo,parece um sistema justo,correto e que faria um bem para toda humanidade.
Mas depois vi que infelizmente é impossível,humano é FDP se ele não conseguir lucro, jamais irá se esforçar.
A não ser numa raça pura sem egoísmo,maldade e inveja daria certo o socialismo.
Hoje Blade Runner é clichê, mas imagina esse filme 30 e tantos anos atrás. Influenciou até a moda dos anos 80. É como o Alien. Uma vez li em outro Fórum a muito anos atrás um comentário parecido com o seu sobre o Alien. Mas em 1979 não tinha nada sequer parecido com o Alien. Hoje quem assiste pela primeira vez vai achar mais do mesmo, depois de tanta coisa influenciada que veio depoisAustin-Flint escreveu: ↑31 Mar 2020 00:19Assisti três filmes essa semana passada:
- Bacurau: me surpreendi, comecei assistindo meio que por assistir e acabei gostando. Achei bem produzido. Não achei tuuudo isso que a crítica pintou, mas o filme é muito bom.
- Assunto de família: filme japonês que tem no netflix, gostei muito também. Curto bastante desse tipo filme que trata as relações humanas cotidianas com um tom mais intimista. Descobri que já tinha assistido um outro filme japonês do mesmo diretor, chamado Ninguém pode saber, que é ótimo também, baseado numa história real cabulosa que chocou o Japão.
- Blade Runner, o caçador de androides: aah não é bem um tipo de filme que eu goste muito. Se eu falar que eu curti eu vou estar mentindo. A história em si é legal, tem uns bons diálogos e reflexões, mas não achei tudo isso que tinha ouvido das críticas. Às vezes eu acho que esses caras que fazem críticas desses filmes "cults" se empolgam muito e supervalorizam algumas coisas que eu acho normais/não relevantes. Ou eu sou mesmo ignorantão e foda-se kkkkkkkk.
Você está feliz com Capitalismo ? De ser escravo dos ricos ? Por que os governos adoram a capitalismo ? Por favor reflita um pouco, o socialismo não é esse sistema horrível.Paulo J. escreveu: ↑31 Mar 2020 01:46Não daria. Quem vai calcular as necessidades humanas? Cada pessoa é um caso. Esse cálculo é impossível (mesmo no filme, pois uns estavam famintos e outros não). Quem vai querer produzir, se pode ser o que distribui a produção alheia? Quem vai querer produzir sabendo que não ficará com nenhuma reserva (a razão do ser humano deixar de ser um caçador coletor e formar cidades)?Se tivesse comércio entre os presos a comida e os poucos bens disponíveis poderiam ser melhor utilizados(como em qualquer cadeia normal). Mas ali não tinha comércio. Ninguém podia acumular nada da comida(nem uma mísera fruta), somente os objetos que roubassem dos outros(passando por cima da propriedade privada). É uma volta ao estado natural de miséria. Pegar o que puder e comer matando quem ficar no caminho. Mas mesmo assim, não há igualdade ali, pois os mais fortes vencem. O filme não deixa de ser um tipo de inferno socialista. Não há diferença de gênero(homens e mulheres juntos), não há sequer diferença de idade(não existem crianças ali como diz a funcionária), não há garantias (todo mundo pode ser rebaixado sem motivo algum) e o controle central é inacessível ao individuo(mesmo nas entrevistas ninguém sabe o que tá aceitando).
Pra mim o filme é sobre um CONSERVADOR culto e um CRISTÃO negro que baixam a porrada nos criminosos confinados com eles.
O problema é q vc ta demonizando o anseio do ser humano por mais. Taxa isso como egoismo, e não é.Punk666 escreveu: ↑31 Mar 2020 04:55Você está feliz com Capitalismo ? De ser escravo dos ricos ? Por que os governos adoram a capitalismo ? Por favor reflita um pouco, o socialismo não é esse sistema horrível.
De acordo com os dados mais recentes, um total de 36 milhões de pessoas, ou 0,7% da população mundial, possui um patrimônio financeiro superior a 1 milhão de dólares. Esse grupo sozinho detém 45,9% da riqueza do planeta.
Isso é justo ? Olha o estado de qualquer Metrópolis,e verá como o capitalismo é decadente.
Ps : sou contra Ditaduras Comunistas,são um bando de Ditador FDP que deturparam o Socialismo,e são 100% capitalistas.
No socialismo todo mundo teria os direitos básicos,sem desigualdade,fome,todo mundo trabalhando em prol comum de ajudar o próximo não por lucro.
Mas o ser humano é FDP,consumista,alguns querem ter muito mais que seu irmão e deveras ganancioso.
Enfim como eu disse o Socialismo é um sonho muito inocente e puro,ser humano só dá certo sendo ganancioso e visando lucro.
Imagina uma sociedade onde todos são iguais,a Elite e os ricos ficam doentes só de pensar nessa possibilidade.
Uma sociedade onde não existe ricos
Se o socialismo é tão ruim por quê os capitalistas são obcecados em falar disso ? Ora pois,100% dos Países são capitalistas no mundo perfeito capitalista.
Socialismo pensa no bem do próximo,e isso jamais dará certo neste mundo.
Este é um bom documentário para se ver :
Aliás é uma honra conversar com você,sobre este assunto tão importante!
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