Aí vc ferra o tópico, pq maconheiro já tem fama de preguiçoso
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Aí vc ferra o tópico, pq maconheiro já tem fama de preguiçoso
Pior que eu só faço textão chapado
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Graças aos impostos. A taxação sobre a produção de cigarros no Brasil é 4x maior que no Paraguai, que obviamente tomou grande porção do mercado devido a diferença de preços.Giovani escreveu: ↑14 Ago 2019 09:03Eu sou a favor da liberação. Só acho que o argumento de que vai acabar com o tráfico é fantasioso, não podemos estereotipar o usuário de maconha como o morador do Leblon que estuda na PUC e aplaude o pôr do sol. Esse cara é apenas uma parcela pequena dos usuários, a maioria está nas camadas mais pobres (afinal, somos um país pobre). E os pobres podem até preferir um baseado de qualidade, mas vão sempre optar pelo preço. E aí que traficante vai continuar existindo, isso já ocorre com o cigarro. O comércio ilegal de cigarros supera o comércio legal, pq isso não aconteceria com a maconha?
Impostos esses que serão aplicados na maconha, estamos no Brasil e não tenho dúvidas de uma possível liberação será acompanhada de uma alta carga tributária. O traficante vai continuar competitivo e assim como o contrabandista de cigarros vai continuar sendo dono da maior fatia do mercado. Acredito até que por existir a cultura de comprar o baseado de forma clandestina, a fatia de mercado do tráfico vai ser maior do que os 53% que os contrabandistas de cigarro abraçam hoje. Vai existir um baque nas finanças do tráfico, mas sem dúvidas eles continuarão bem armados e com condições de oferecer propinas.Z.R.E.A.M escreveu: ↑14 Ago 2019 09:23Graças aos impostos. A taxação sobre a produção de cigarros no Brasil é 4x maior que no Paraguai, que obviamente tomou grande porção do mercado devido a diferença de preços.
E o tráfico com a liberação perde dinheiro, o que enfraquece toda estrutura, facilitando o fim do mesmo. Voce não acha que é muito mais fácil lidar com uma organização mais pobre, menor, com menos armamento e sem condições de oferecer propina aos agentes corruptos?
Achei essa reportagem aqui sobre esse assunto:Dookie escreveu: ↑13 Ago 2019 14:51Segundo, existe algum estudo que demonstre o quanto as drogas ilícitas viciam mais do que a lícitas (alcool e cigarro)?
A certo que o tráfico não vai acabar se liberar as drogas, eles vão se reinventar de outras formas, novas drogas, novas formas de ganhar dinheiro sem a mão do estado por cima. Mas isso tudo são suposições indiretas que ninguem sabe ao certo como irá resultar. Estudos da california como um forista disse acima, podem nos ajudar devido a quantidade de latinos que existem lá. Nos somos como latinos temos costumes e modos muito diferentes de outras culturas. Ver resultados europeus e canadenses, não acho que iriam ajudar, mas devido a quantidade de mexicanos, brasileiros e demais países da america do sul lá, os dados de lá ao longo prazo podem nos ajudar.
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Autor do texto nunca deve ter ouvido falar em fentanil ou morfina.pedrocwb87 escreveu: ↑14 Ago 2019 10:21Achei essa reportagem aqui sobre esse assunto:
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/0 ... 18109.html
Resumindo, elenca 5 drogas mais viciantes:
1- Heroína
2- Cocaína
3- Nicotina
4- Barbitúricos (calmantes)
5- Álcool
Ou seja, das 5 mais viciantes, 3 são lícitas, sendo apenas uma delas de uso controlado (calmantes).
E também achei muito estranho o crack não estar na lista.
crack é cocaína
Nem li teu texto todo pq tu é chato p krl, dito isso, o melhor é continuar a guerra contra as drogas( leia-se maconha)?Modern Samurai escreveu: ↑14 Ago 2019 12:212
Falar que a liberação acabará ou diminuirá com o tráfico e violência gerada por ele, é balela; caso contrário, teríamos casos positivos para estudo em várias partes do mundo; o que não acontece.
O nível de falta de senso da realidade de quem pensa que liberando o uso das drogas, acabaria/diminuiria à violência e crimes, como boa parte dos reflexo das mesmas, é risível e tragicômico. Denota toda a falta de senso de realidade da maioria esmagadora dos brasileiros.
Tem que se levar em conta O CONTEXTO BRASIL, que já possui um INSTALADO UM ESTADO PARALELO DO CRIME (PCC, CV e outros). E esse estado paralelo - eu costumo usar a expressão CORPORAÇÃO - é tão grande, organizado e de ramificações e influência infindas, quanto o Estado e burocracia nacional.
Tentar instalar uma política de descriminalização de drogas hoje, seria o mesmo que tentar aprovar uma reforma da previdência como está sendo feita no Brasil, sem antes, aprovar o pacote Anticrime (do jeitinho que o Moro fez); para no mínimo, limpar um número suficiente de políticos(e outros autores dessas corporações) com processos por corrupção que participaram da votação.
Fazer de conta que essas organizações não existem - como a mídia vinha fazendo todos esses tempos até recentemente - é pedir para solidificar mais os poderes deles, ainda mais em um contexto de descriminalização das drogas.
Quem vocês acham que iriam comandar a porra toda?
A figura do Mathias aí que o Mestre Masteron colocou diz tudo. A personagem expõe em uma cena do primeiro filme, toda a realidade de quem luta ou faz militância pela descriminalização das drogas, ao debater sobre as mesmas.
Imagine o fim da descriminalização, o reflexo que isso poderia gerar em larguíssima escala; visto que o fim da descriminalização, não necessariamente, seria o fim do comércio e tráfico dessas drogas; pelo contrário: seria legitimação da porra toda!
Antes de pensar sobre liberação de qualquer droga que seja, seria necessário, antes, diminuir exponencialmente a influência dessas corporações criminosas no Brasil. E isso aí é uma problemática de incontáveis ramificações em setores da sociedade.
Para atacar e destruir as arestas dessas corporações, teria que se ter uma estratégia de ataque multiangular.
A problemática é tamanha que passa desde a necessidade de controle massivo das fronteiras do país (não apenas terrestres); investimento massivo na educação no ensino fundamental (isso é elementar, visto que o tráfico recruta 60% de sua mão de obra crianças, de 10 a 12 anos, por motivos óbvios); leis mais duras (passa pelo projeto anticrime) e presídios de segurança máxima para líderes dessas corporações, com acesso restrito, filmado e gravado (independente se for advogado ou mãe, foda-se).
Isso é o básico e não acabaria com essas corporações. Visto que, você não acaba com o crime, se você não acabar com A CULTURA DA CRIMINALIDADE. Isso aí leva anos. E acredito, que o máximo que se pode fazer, é reduzir a números não estuprantes, como temos no Brasil.
Enfim. Dito isto, estamos num mato sem cachorro no combate às drogas. Visto que os militares do nosso país, não possuem uma função estratégica de defesa nacional. Os militares no Brasil, desde o fim do império e nascimento da república, estiveram em ciclos diferentes, interessados na militarização da política.
E como bem vimos, isso não dá muito certo. Recomendo, para atestar esse meu argumento, a leitura desse livro:
Veja bem, não que os militares - não a maioria, óbvio - não sejam importantes no contexto da política atual em que vivemos. São sim. Infelizmente, eles são o salvaguarda de um possível golpe de estado que venha a ser dado pelo Congresso/STF (não vou me estender nesse assunto).
Eu, sinceramente espero, que o Brasil no futuro venha a fazer parte da OTAN. Porque isso ajudaria - em tese - os militares brasileiros a resgatarem o real propósito estratégico das forças militares frente à defesa da nação.
Eu, ao meu ver, acho que o Brasil, com o que vem sendo feito e desbravado pelo governo atual em poucos meses, vem se saindo muito bem (com toda a oposição, com todo o estado e burocracia, aparelhados).
O que ia falar na verdade, indo direto ao ponto, é que o combate as drogas - que é do que se trata o tópico - passa, por pressuposto, por uma política de conscientização (que é QUASE como a prevenção na saúde).
O exemplo da personagem do filme Tropa de Elite na imagem que o Masteron postou simplifica muito; ainda mais naquela exposição na cena do debate sobre o Focault; mostra claramente, que quem defende - a maioria esmagadora - a liberação das drogas, ignora o quanto, ao militar na implantação de uma política dessas, está, ao contrário, ajudando a eliminar o restante de forças imersas no combate ao crime organizado no país.
Enfim. Recomendo levar esse tópico para à AP.
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