Na verdade chave de pé reta já vale ou valia desde a branca.Chet Baker escreveu: ↑08 Jan 2020 23:02Isso é um ponto importante. Acabou o tempo em que os grandes de kimono se impunham da mesma forma sem kimono. Hoje, com a evolução técnica e o número de praticantes, a especialização é inevitável. O melhor de kimono não é mais necessariamente o melhor sem kimono.
Os gringos perceberam que a maior deficiência da maioria dos competidores era o jogo de chave de pernas, então desenvolveram um jogo nesse sentido.
Essa deficiência é natural em virtude das regras da CBJJ. Normalmente só se começa a pensar o jogo de pernas a partir da marrom. Hoje, mesmo sendo preta, metade dos meus rolas são com coloridas e não há esse jogo. Na outra metade, comumente treino com marrons e pretas que também não se desenvolveram bem nesse sentido.
Não se atinge a excelência em algo que não se pratica.
A chave de tornozelo pior ainda. Volte e meia me complico quando vou rolar sem kimono com o pessoal que vem do MMA.
Enfim, acho que não é só um problema dos atletas brasileiros de alto nível, mas sim um problema de ensino da arte marcial.
Quando comecei a treinar JJ há uns 20 anos, chave de pé era mal vista, como grosseria.
Acredito que a solução começa com a alteração das regras da IBJJF, quem sabe permitindo chave de pé e reta já na azul ou roxa e tornozelo ao menos na marrom e preta. Infelizmente, o risco faz parte do esporte e principalmente de quem compete.
O segundo passo seria as escolas de JJ buscarem fazer o inverso e aprender com os gringos o hoje desenvolvido jogo de pernas.
Acho que vc quis dizer chave de perna reta.
Por mim podia rolar americana também desde a azul, se pode mão de vaca tem que poder americana de pé tb.
Na academia onde treino pode rolar todas as chaves da IBJJF desde a azul.
Normalmente quando treino em casa com uns amigos a gente faz valendo tudo, calcanhar, cervical etc. Importante demais saber essas coisas, nego faz isso em vc na rua e vc vai falar que não vale? Vai é ficar aleijado.
O mais foda dessas chaves é não dar a oportunidade pro adversário atacar o mesmo golpe. Eu sou sapateiro pra caralho, mas só de uns tempos pra cá tenho melhorado a defesa na hora do ataque.