Gol da Alemanha 7 a 1: Um ano depois

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Mark Twain
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Gol da Alemanha 7 a 1: Um ano depois

Mensagem por Mark Twain » 08 Jul 2015 12:45

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A VISÃO DO TÉCNICO
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O que nos levou a perder um jogo de Copa do Mundo, em casa, por 7 a 1?

É uma série de problemas no futebol brasileiro, começando pela parte administrativa. Os clubes são comandados, as instituições também, de forma mais política e pessoal do que com grandes projetos – com algumas exceções. Acho que passa também por formação de atletas e poder econômico. No Brasil, os grandes jogadores vão se destacando, como aconteceu com o Cruzeiro, que manteve uma base, encantou o Brasil, mas aí sete ou oito saem. E saem também jovens que nem ficamos sabendo. Um tempo atrás, eu treinava o CRB, em uma parceria que havia com o Atlético-MG, e vi um menino muito bom no juvenil. Puxei algumas vezes para treinar conosco. Dois anos depois, ele estava no Figueirense, sendo vendido para a Europa. Ninguém conhecia. Era o Roberto Firmino. Eles saem e não têm o vínculo de sonhar com a Seleção, como antigamente. Temos bons jogadores, ótimos, tanto que interessam aos grandes clubes da Europa. Mas não temos mais os jogadores fora de série. Aí temos que nos apegar ao plano coletivo, mas a Seleção treina muito pouco, reúne dois, três dias, e cada jogador vem de um país diferente - da China, dos Emirados Árabes. O tempo, o processo de formação, deveria ser já na base. Só que até nessas seleções os jogadores estão fora do país.

Desde o 7 a 1, passou-se a contestar o treinador brasileiro, a se cogitar estrangeiros na seleção brasileira. O treinador brasileiro também é parte do problema?

É o conjunto das coisas. Inclusive treinadores. Precisamos de uma união maior, um debate mais amplo, uma forma de você não só armazenar as experiências e reciclar, mas buscar interagir mais. Isso seria importante. Não sei se o treinador de fora poderia resolver essa questão. O jogador brasileiro é muito emocional, precisa ser muito mobilizado, e um treinador com língua diferente poderia ter problemas. Temos treinadores capacitados, experientes. O negócio é se mobilizar e manter nossos talentos.

Como estamos, em evolução tática, comparados aos principais países da Europa?

Às vezes, se fala da evolução tática, da intensidade, de como se joga. Pega-se, como exemplos, o Bayern de Munique, o Barcelona, o Real Madrid. Mas eles têm o poder econômico de buscar os melhores jogadores do mundo. Eles jogam com muita velocidade. Nisso, o Brasil pode melhorar. Temos um Campeonato Brasileiro em que se viaja muito, com jogos intensos e muito próximos. E passa também pelo fato de o futebol brasileiro estar empobrecido. Se o Everton Ribeiro se destacou no Cruzeiro, ou o Ricardo Goulart, ou o Lucas Silva, e todos se vão, se empobrece tecnicamente o nosso futebol. E acabamos tendo um futebol menos competitivo, porque também fica menos entrosado. E temos a cultura da saída dos técnicos. Os técnicos rodam a cada quatro meses.

O que o futebol brasileiro deve fazer para evoluir? O que é mais urgente?

Precisamos de uma conjugação de fatores. É urgente a formação de jogadores, não deixar que eles saiam tão cedo, haver uma lei para eles permanecerem mais tempo. Que mesmo esses com proposta possam permanecer. É muito complicado. Cada um sai para um lado. É um na China, um na Arábia, um na Espanha, um em Portugal, dois na França, Ucrânia. E aí se reúnem por dois ou três dias. Na equipe que bateu no Brasil de sete a um, a maioria está no Bayern e no Borussia. Aí facilita.

A VISÃO DO JOGADOR
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O que fizemos de errado em nossas preparações mais recentes?

O Brasil, depois de 2010, foi para uma outra linha. Não teve uma base daquele Mundial, mudou totalmente de filosofia com o Mano. E teve muita dificuldade. Depois, teve outra mudança com o Felipão, e acho que o tempo era curto para formar um time competitivo. A ausência das eliminatórias também atrapalhou. O Brasil chegou só com a Copa das Confederações, que a gente vê, é um campeonato que engana. Por mais que estivéssemos em casa, a dificuldade já era de se esperar. Não era uma equipe formada com um caminho longo. Quando se encontrou com uma seleção melhor preparada, teve a dificuldade que teve.

Por que a Alemanha estava melhor preparada?

Acho que a Alemanha, no momento em que saiu a tabela, já sabia que teria esse confronto na semifinal e se preparou para esse confronto. Sabia, nesse momento de dificuldade, que era para eles acabarem com o jogo. Talvez outras seleções não tenham percebido o momento de dificuldade do Brasil ou não tiveram personalidade para atacar o Brasil. A Alemanha teve isso. Estava preparada para esse momento de baque do Brasil. Claro que a gente não esperava, nem a Alemanha esperava que fosse do jeito que foi. Acho que a Alemanha era mais time coletivamente. Talvez, individualmente, o Brasil fosse equiparado. Acho que o maior respeito ao futebol brasileiro foi aproveitar as oportunidades e acabar com o jogo rapidamente. Sabiam que, se tivessem virado o jogo com 2 a 0, poderiam ver o Brasil empatar o jogo.

Falta a produção de mais craques?

Acho que o Neymar é o acima da média. Claro que antes tinha mais jogadores acima da média. Se pegar a história das Copas, a gente sempre gostou de eleger “o cara”, mesmo que tivessem três ou quatro que desequilibrassem. Acho que é um erro nosso. Somos muito fixados pelo craque. A gente quer sempre o craque. O futebol está mostrando que não é só isso. A Alemanha é o maior exemplo, tem um conjunto muito forte, sem ter o cara que desequilibra. Acho que é uma oportunidade de quebrar esse paradigma. No Brasil, hoje, o conjunto precisa ser muito mais forte. Precisa ir em busca do grande jogador. O craque sozinho não ajuda nada. A gente aprende desde pequeno que, se não for diferenciado, não é reconhecido. A gente foi perdendo isso aos poucos, durante os anos, a produção do bom jogador. O jogador brasileiro quer fazer o salto sempre para ser o craque e não o pequeno salto para ser o bom jogador. Estamos produzindo jogadores. Todo ano os brasileiros estão jogando nos grandes clubes. Hoje, a gente é obrigado, pela dificuldade dos clubes, a vender mais cedo os jogadores. Talvez muitos ainda não estivessem prontos. A gente perde um pouco a identificação com a Seleção e com os clubes. São jogadores que poderiam estar ajudando o nível técnico da Seleção a ser mais alto.

O deslumbramento atrapalha?

Vai de jogador para jogador. Não adianta colocar um carimbo e dizer que acontece com todos. Tem jogadores que dão o salto de qualidade muito rápido, e outros não, outros não estão preparados. Há outros, em termos de redes sociais, com mídia muito forte. Tem jogador que fora de campo é muito maior do que dentro de campo. Precisamos saber lidar, é o mundo em que a gente vive. O Brasil não fica muito atrás das outras seleções. Talvez a Argentina, que tem o Messi, seja uma seleção de nível individual forte. O Brasil tem muitos jogadores jovens que podem ter longo caminho na Seleção. Tem jogadores de ponta na Europa. A maior dificuldade é que a gente não tem o tempo necessário agora para formar um grande time. Já temos as eliminatórias, com partidas muito difíceis.

A VISÃO ALEMÃ
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Na Alemanha, certamente há uma compreensão sobre por que ocorreu aquela enorme vitória. Mas e o outro lado? Por que o Brasil perdeu, na visão dos alemães?

Acima de tudo, porque Scolari não tinha a menor ideia sobre futebol moderno – a forma como ele foi reinventado em Barcelona, em Dortmund, em Munique, na Liga dos Campeões nos últimos sete ou oito anos, como uma mistura de posse de bola, movimentos coletivos perfeitos e permanente pressão para recuperar a bola. Sua ideia era a mesma de 2002: ter defensores fortes, dois meias marcadores, dois jogadores de velocidade e confiar na magia de dois ou três jogadores excepcionais. Mas em 2002 o Brasil tinha Ronaldo, e Ronaldo tinha Rivaldo, e ainda havia o jovem Ronaldinho, e os laterais eram lendas, Cafu e Roberto Carlos. Sua ideia de futebol funcionou contra a medíocre Alemanha de 2002, mas não em 2014, não com os jogadores que ele tinha, não com os jogadores que a Alemanha tinha. Depois que o Brasil perdeu Neymar, perdeu tudo. Especialmente a calma que é necessária em uma competição dura. A aposta foi muito na emoção, em segurar a camisa de Neymar, e chorar, e cantar alto.

O que a Alemanha tem a nos ensinar?

O Brasil parece não produzir a mesma qualidade que produzia. Na minha opinião, o Brasil foi a última grande nação a apostar totalmente na crença de que sempre haverá um gênio do futebol crescendo em algum lugar: você apenas tem que colhê-lo, como uma flor, e fazer um belo buquê. Na Alemanha, foi assim por muito tempo. Quando a Alemanha perdeu em casa para a Holanda a Euro de 1988, houve um primeiro debate sobre mudar a estrutura dos jovens, adotar o sistema usado na Holanda. Mas dois anos depois a Alemanha foi campeã mundial, e tudo foi esquecido. Passaram-se mais dez anos até 2000, e a Alemanha não ganhou um jogo sequer na Euro, e não havia um só talento na equipe. Então tudo foi reformado, cada clube da Bundesliga foi obrigado a ter categorias de base supervisionadas pela Federação Alemã, e alguns dos melhores treinadores do país hoje não estão treinando os profissionais, e sim os jovens. Ainda há talento suficiente no Brasil, mas não é protegido. Jogadores talentosos no Brasil parecem não ser considerados como uma joia que precisa ser polida e desenvolvida para se tornar um talento mundial, e sim um objeto do mercado de capital que precisa ser vendido para fazer dinheiro o quanto antes. Observe os 11 jogadores da Alemanha que começaram o jogo em Belo Horizonte: sete deles só haviam jogado na Alemanha. É disso que vocês precisam: bons treinadores de base, boa formação, uma liga forte e clubes fortes, que desenvolvam seus jovens e os defendam dos caras que querem ganhar dinheiro com eles.

A imagem do Brasil, para os alemães, mudou desde aquele jogo? Perdemos nossa aura?

Infelizmente, o Brasil perdeu parte de sua reputação no futebol. Desde que assisti à minha primeira Copa do Mundo na TV, em 1970, ainda criança, o Brasil sempre foi a equipe que você ficava ansioso para ver. Era como Natal, como um grande presente embrulhado em amarelo, e você não sabia o que esperar, mas sabia que seria diferente. Como qualquer pessoa, nós, alemães, torcemos em primeiro lugar para nossa seleção, mas, depois dela, era o Brasil. Mas em 2006, com Ronaldinho preguiçoso e Ronaldo gordo, já não era assim. Em 2010, não foi melhor. E, em 2014, ver o Brasil jogar já não era como Natal. Era um time entediante, sem espírito, sem graça. Os 11 do Brasil eram dez mais Neymar, e contra a Alemanha foram 11 sem Neymar e sem nada daquilo que faz você ver futebol. “The thrill is gone”, como cantou BB King (“O encanto acabou”). Mas a Alemanha mostrou que é possível fazer isso voltar – se o Brasil trabalhar adequadamente na reforma de sua estrutura e se abrir para o futebol moderno. Um grande país pode voltar em cinco ou seis anos. E torço por isso, porque quero meu presente de Natal amarelo de volta.

(link para o restante da reportagem)
http://globoesporte.globo.com/futebol/n ... queda.html" onclick="window.open(this.href);return false;
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Editado pela última vez por Mark Twain em 08 Jul 2015 14:45, em um total de 13 vezes.

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Blue Ocean
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Re: Gol da Alemanha 7 a 1: Um ano depois

Mensagem por Blue Ocean » 08 Jul 2015 12:50

Nunca, em todos os confrontos esportivos esportivos que assisti, mesmo com o gol de barriga do R.Gaucho, fiquei tão perplexo.
Triste, envergonhado.
Mesmo que a Seleção ganhasse 5 Copas seguidas, não apagaria esse vexame.
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Pegetto
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Re: Gol da Alemanha 7 a 1: Um ano depois

Mensagem por Pegetto » 08 Jul 2015 12:56

O que a Alemanha tem a nos ensinar?

O Brasil parece não produzir a mesma qualidade que produzia. Na minha opinião, o Brasil foi a última grande nação a apostar totalmente na crença de que sempre haverá um gênio do futebol crescendo em algum lugar: você apenas tem que colhê-lo, como uma flor, e fazer um belo buquê. Na Alemanha, foi assim por muito tempo. Quando a Alemanha perdeu em casa para a Holanda a Euro de 1988, houve um primeiro debate sobre mudar a estrutura dos jovens, adotar o sistema usado na Holanda. Mas dois anos depois a Alemanha foi campeã mundial, e tudo foi esquecido. Passaram-se mais dez anos até 2000, e a Alemanha não ganhou um jogo sequer na Euro, e não havia um só talento na equipe. Então tudo foi reformado, cada clube da Bundesliga foi obrigado a ter categorias de base supervisionadas pela Federação Alemã, e alguns dos melhores treinadores do país hoje não estão treinando os profissionais, e sim os jovens. Ainda há talento suficiente no Brasil, mas não é protegido. Jogadores talentosos no Brasil parecem não ser considerados como uma joia que precisa ser polida e desenvolvida para se tornar um talento mundial, e sim um objeto do mercado de capital que precisa ser vendido para fazer dinheiro o quanto antes. Observe os 11 jogadores da Alemanha que começaram o jogo em Belo Horizonte: sete deles só haviam jogado na Alemanha. É disso que vocês precisam: bons treinadores de base, boa formação, uma liga forte e clubes fortes, que desenvolvam seus jovens e os defendam dos caras que querem ganhar dinheiro com eles.
Matou a pau. :hi:
"Gostaria que houvesse uma maneira de saber que estamos nos bons e velhos tempos, antes de realmente deixá-los."

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Re: Gol da Alemanha 7 a 1: Um ano depois

Mensagem por LucasYeahNegoMariano » 08 Jul 2015 13:10

Mark Twain escreveu:...

A VISÃO ALEMÃ
Na Alemanha, certamente há uma compreensão sobre por que ocorreu aquela enorme vitória. Mas e o outro lado? Por que o Brasil perdeu, na visão dos alemães?

Acima de tudo, porque Scolari não tinha a menor ideia sobre futebol moderno – a forma como ele foi reinventado em Barcelona, em Dortmund, em Munique, na Liga dos Campeões nos últimos sete ou oito anos, como uma mistura de posse de bola, movimentos coletivos perfeitos e permanente pressão para recuperar a bola. Sua ideia era a mesma de 2002: ter defensores fortes, dois meias marcadores, dois jogadores de velocidade e confiar na magia de dois ou três jogadores excepcionais. Mas em 2002 o Brasil tinha Ronaldo, e Ronaldo tinha Rivaldo, e ainda havia o jovem Ronaldinho, e os laterais eram lendas, Cafu e Roberto Carlos. Sua ideia de futebol funcionou contra a medíocre Alemanha de 2002, mas não em 2014, não com os jogadores que ele tinha, não com os jogadores que a Alemanha tinha. Depois que o Brasil perdeu Neymar, perdeu tudo. Especialmente a calma que é necessária em uma competição dura. A aposta foi muito na emoção, em segurar a camisa de Neymar, e chorar, e cantar alto.
...
Vishhhhhhhh


Edit.: Gol da Alemanha :dunno:
...

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Re: Gol da Alemanha 7 a 1: Um ano depois

Mensagem por Mark Twain » 08 Jul 2015 13:12

Pois é esse jornalista com poucas palavras disse tudo...

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leofla
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Re: Gol da Alemanha 7 a 1: Um ano depois

Mensagem por leofla » 08 Jul 2015 13:21

Blue Ocean escreveu:Nunca, em todos os confrontos esportivos esportivos que assisti, mesmo com o gol de barriga do R.Gaucho, fiquei tão perplexo.
Triste, envergonhado.
Mesmo que a Seleção ganhasse 5 Copas seguidas, não apagaria esse vexame.
=)) chorei aki blue

Kozak
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Re: Gol da Alemanha 7 a 1: Um ano depois

Mensagem por Kozak » 08 Jul 2015 13:34

Vendo essas fotos, as atitudes toscas, a mundiçagem desses boleiros, essa humilhação foi um prazer inenarrável. Aliás, eu sempre torci contra a selecinha.

PS: O cara escreveu um livro sobre o 7x1. Puta que pariu, é muito oportunismo rs.

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Re: Gol da Alemanha 7 a 1: Um ano depois

Mensagem por JackmAtAll » 08 Jul 2015 13:37

O mais ridiculo é que segundo Daniel Alvez o Guardiola toparia até ser técnico e receber apenas se tiver resultado.

Foram lá trazer o felipão pagando 500k.
Auditor de tretas

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Re: Gol da Alemanha 7 a 1: Um ano depois

Mensagem por Blue Ocean » 08 Jul 2015 13:37

Kozak escreveu:Vendo essas fotos, as atitudes toscas, a mundiçagem desses boleiros, essa humilhação foi um prazer inenarrável. Aliás, eu sempre torci contra a selecinha.

PS: O cara escreveu um livro sobre o 7x1. Puta que pariu, é muito oportunismo rs.
Enqto uns choram, outros vendem livros
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Re: Gol da Alemanha 7 a 1: Um ano depois

Mensagem por Mark Twain » 08 Jul 2015 13:37

Brutus escreveu: Quando a câmera da Globo filmava esse filho da puta era o que mais forçava a barra pra aparecer, isso me lembra disso:
=)) =)) =)) =)) =))
Chorei de rir desse video...nunca tinha visto antes, muito bom...ta perfeito!!

Eu só lembro disse...
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Re: Gol da Alemanha 7 a 1: Um ano depois

Mensagem por ViolentFunky » 08 Jul 2015 13:37

Tem anunciante de peso de patrocina o globoesporte sp que também patrocina a camisa da cbf,tipo vivo e itáu. Vincular a marca ao maior vexame esportivo do século? no way..
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Re: Gol da Alemanha 7 a 1: Um ano depois

Mensagem por ViolentFunky » 08 Jul 2015 13:48

Bastian Schweinsteiger: 'Preferiríamos ter vencido por 2 a 0'

Reportagem de VEJA no fim de 2014 revelou que os jogadores da seleção alemã desceram ao vestiário no intervalo do 7 a 1 no Mineirão com medo da reação da torcida e constrangidos com o placar (5 a 0 nos primeiros 45 minutos). Um pacto firmado com a anuência do treinador Joachim Löw os fez voltar a campo mais leves

link : abr.ai/1D134Ny

Mestre Bastian é gentleman d+ hahahahhaha
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Re: Gol da Alemanha 7 a 1: Um ano depois

Mensagem por Mark Twain » 08 Jul 2015 13:58

ViolentFunky escreveu:Bastian Schweinsteiger: 'Preferiríamos ter vencido por 2 a 0'

Reportagem de VEJA no fim de 2014 revelou que os jogadores da seleção alemã desceram ao vestiário no intervalo do 7 a 1 no Mineirão com medo da reação da torcida e constrangidos com o placar (5 a 0 nos primeiros 45 minutos). Um pacto firmado com a anuência do treinador Joachim Löw os fez voltar a campo mais leves

link : abr.ai/1D134Ny

Mestre Bastian é gentleman d+ hahahahhaha
Demos sorte que foi contra eles que sempre jogam serios respeitando o adversario...nao buscaram quebrar algum recorde, muito menos tocar olé, fazer embaixadinhas, tocar entre as pernas, dar carretilha...pq vc sabe que certamente se esse placar estivesse a nosso favor nossa estrategia seria outra completamente diferente...

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Re: Gol da Alemanha 7 a 1: Um ano depois

Mensagem por RFAbdo » 08 Jul 2015 14:01

Você vê técnicos, jogadores, jornalistas estrangeiros, tanta gente perdendo seu tempo pra falar algo de útil pra esse saco de esterco que é o futebol atual...

...pra reunirem a patota e continuarem com o papo de pessimismo, patriotismo, peso de camisa...

Olha...é foda.

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